A Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep) realizou nesta semana a reunião inaugural do contrato de execução das obras da PR-423, que vai implantar o novo Corredor Metropolitano entre Curitiba e Araucária. O projeto tem como objetivo descentralizar o fluxo de veículos da Região Metropolitana, aliviando o tráfego intenso do Contorno Sul, atualmente sobrecarregado.
O encontro marcou o início oficial do contrato com o consórcio responsável pela execução da obra e teve como foco a apresentação das equipes técnicas, alinhamento de procedimentos de gestão e fiscalização, além do detalhamento das etapas previstas, com destaque para o processo de licenciamento ambiental.
“Esse alinhamento inicial é crucial para uma obra deste porte. Estamos dando o pontapé em um projeto que vai gerar emprego, melhorar a logística e a mobilidade, e deixar um legado de desenvolvimento para toda a Região Metropolitana”, afirmou o diretor-presidente da Amep, Gilson Santos.
Licenciamento ambiental e etapas iniciais
Antes do início efetivo das obras, o consórcio contratado terá até 12 meses para obter a Licença de Instalação, conforme estabelece o contrato. Esse processo envolve a elaboração de estudos ambientais, programas de mitigação de impactos, monitoramentos e outros documentos técnicos exigidos pelos órgãos de controle ambiental.
Detalhes do projeto
Com 8,98 quilômetros de extensão, o novo Corredor Metropolitano da PR-423 vai interligar a BR-116 (em Curitiba) à BR-476 (em Araucária). A via contará com:
- Pista dupla com pavimento de concreto
- Ciclovia ao longo de toda a extensão
- Cinco viadutos
- Uma trincheira
- Uma ponte
A previsão de execução da obra, após a liberação das licenças, é de 30 meses.
Investimento estratégico
O investimento total no projeto é de R$ 336 milhões e a obra é considerada estratégica para a infraestrutura da Região Metropolitana de Curitiba. A nova rodovia vai melhorar a fluidez do trânsito, reduzir gargalos logísticos, facilitar o escoamento da produção e aumentar a segurança para motoristas, ciclistas e pedestres.
A expectativa é que o Corredor Metropolitano atue como um novo eixo de desenvolvimento regional, impulsionando mobilidade urbana e crescimento econômico sustentável.
Com informações da AEN